Massacre de Pueblo Bello
Processo- Resumo
O caso se refere à incursão, no dia 14 de janeiro de 1990, do grupo paramilitar “Los Tangueros”, sob o comando de Fidel Castaño, à comarca de Pueblo Bello, município de Turbo, departamento de Antioquia. Os paramilitares saquearam algumas residências e arrastaram à força um número indeterminado de homens até a praça da localidade, onde os deitaram no chão de rosto virado para baixo, e de uma lista selecionaram 43 camponeses, dos quais 3 eram menores de idade. Os mesmos foram amarrados, obrigados a subir em dois caminhões e levados até uma quinta, onde foram recebidas pelo chefe paramilitar. No local, os camponeses foram interrogados e torturados. Das 43 vítimas, 37 desapareceram e 6 foram executadas extrajudicialmente.
O caso ocorreu no contexto do conflito armado colombiano, e em particular no âmbito da expansão e controlo territorial dos grupos paramilitares, como reação à insurgência guerrilheira na região de Urabá, Antioquia.
A Corte IDH desenvolveu parâmetros sobre a responsabilidade estatal pelo incumprimento dos deveres de prevenção e proteção dos habitantes da região, declarada como zona de emergência e operações militares, frente à atuação dos grupos paramilitares. A Corte IDH evidenciou também a impunidade em que permaneceram os atos em questão, e como a violação do direito de acesso à justiça.
- Estado
- Activo
- País
- Denúncia perante CIDH
- 12 de fev de 1990
- 5 de mai de 1997
- Submissão à CorteIDH
- 23 de mar de 2004
- CorteIDH / Sentença: direitos violados
CADH 4.1, 5.1, 5.2, 7.1, 7.2, 1.1 4.1, 5.1, 5.2, 7.1, 7.2, 1.1 5.1, 1.1 8.1, 25, 1.1
- CorteIDH / Sentença: direitos não violados
CADH 13
- Descritores
- Desaparición forzada
- Ejecución extrajudicial
- Documentos da Corte
- Documentos de la comisión
- Geolocalización de los hechos
Latitude: 8.0931
Longitude: -76.7269
- Geolocalización de los hechos (linked Geolocalización de los hechos del caso)
- Masacre de Pueblo Bello