O caso se refere ao julgamento político e à destituição de 3 magistrados do Tribunal Constitucional pelo Congresso, pela não aplicação da Lei N°. 26.657, a qual habilitava uma segunda reeleição presidencial e permitia a candidatura do então Presidente, Alberto Fujimori, a um terceiro mandato presidencial consecutivo.

Após o sucedido, as vítimas instauraram ações de amparo contra as resoluções de destituição, as quais foram rejeitadas pela Corte Superior de Justiça de Lima e posteriormente confirmadas pelo Tribunal Constitucional. Como resultado, as vítimas sofreram atos de intimidação e perseguição por parte das autoridades peruanas.

A Corte IDH se pronunciou sobre a instituição do juízo político e sobre as garantias do devido processo legal e o requisito de imparcialidade do juiz.